Controle fitossanitário: técnicas alternativas
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Você sabia que os danos provocados por pragas, doenças e plantas daninhas afetam a produtividade das lavouras, prejudicando a qualidade e comercialização do produto final?
Considerando que até o momento não existe uma solução definitiva para esse controle, a melhor alternativa é a prevenção. Inicialmente é preciso identificar os agentes que estão causando problemas nas plantações e dessa forma definir as medidas de proteção.
Também é necessário identificar alternativas que possam minimizar o uso de defensivos no controle de pragas, doenças e plantas daninhas, bem como a sua prescrição da forma correta.
As técnicas de manejo integrado podem ser mais eficientes e menos nocivas para o meio ambiente. Continue a leitura deste artigo e confira 6 técnicas alternativas sobre como fazer um controle fitossanitário adequado.
Quais são as maneiras de fazer o controle fitossanitário?
Há diversas estratégias para implementar um eficiente manejo fitossanitário nas plantações, fundamentado no conceito de manejo integrado de pragas e doenças. Explore os principais alicerces dessa abordagem a seguir.
A prática do manejo integrado de pragas e doenças é essencial para promover uma agricultura mais sustentável e eficaz. Essa abordagem envolve a combinação de diferentes métodos de controle, visando não apenas mitigar os danos causados por pragas e doenças, mas também promover um equilíbrio natural no ecossistema agrícola.
1- Prevenção
Para ter uma maior produtividade nas lavouras, o ideal é utilizar sementes e mudas de boa procedência. Essa é uma das premissas para evitar os problemas nas culturas.
Tomar cuidado também com o uso de maquinários, de procedência de outras lavouras, pois estes podem estar afetados por solo ou cultivo doente. Para evitar esse problema, faça a limpeza correta das máquinas e ferramentas de trabalho que será utilizada na plantação.
Outra opção é fazer o quebra vento e/ou barreiras naturais, que evitam a infestação de insetos nas culturas e podem trazer inúmeras vantagens ao produtor rural, aumentando sua produtividade, melhorando o microclima em sua lavoura, entre outros.
2- Rotação de Cultura
A rotação de culturas é um dos métodos mais utilizados para evitar os problemas que afetam a lavoura, através do cultivo alternado de plantas que não sejam hospedeiras das mesmas pragas e doenças. Com esse método, o produtor planeja a alternância dos vegetais cultivados.
Através dessa técnica, as condições bioquímicas do solo podem ser preservadas e o uso dos defensivos agrícolas minimizados.
Infestação de pulgão na lavoura (Fonte: Canva)
3- Aspecto Cultural
A redução da infestação pode ser feita por meio da destruição ou poda de lavouras muito infestadas e doentes, e também de restos culturais contaminados após o plantio e colheita. Esse método é utilizado para ter um maior controle sobre a cultura, dificultando a aparição de insetos na plantação.
Já o arranque manual das pragas é mais indicado para pequenas áreas que estão causando prejuízos às plantações, pois exige uma grande demanda por mão de obra.
4- Mecânico e Manual
A redução da infestação pode ser feita por meio da destruição ou poda de lavouras muito infestadas e doentes, e também de restos culturais contaminados após o plantio e colheita. Esse método é utilizado para ter um maior controle sobre a cultura, dificultando a aparição de insetos na plantação.
Já o arranque manual das pragas é mais indicado para pequenas áreas que estão causando prejuízos às plantações, pois exige uma grande demanda por mão de obra.
5- Biológico
O controle biológico consiste na redução das pragas, doenças e ervas daninhas, através da utilização de seus antagonistas naturais, fungos e outras pragas, ou fatores ecológicos, para assim fazer o controle fitossanitário.
Esses inimigos naturais são importantes no manejo e controle dos insetos, pois não deixam resíduos na lavoura, causando menos impacto ambiental.
Há também os defensivos biológicos, produtos desenvolvidos a base de ingredientes ativos naturais, como os fúngicos, os extratos de plantas e os micro-organismos bacterianos.
Essas práticas preventivas funcionam como uma boa opção para minimizar ou retardar a propagação das pragas, doenças ou plantas daninhas, mas em situações de alta incidência é de extrema importância e recomendado, consultar um responsável técnico para a prescrição de defensivos agrícolas ou outra técnica adequada.
Engenheiro agrônomo analisando a lavoura com tablet (Fonte: Canva)
6- Defensivos Agrícolas
É um dos métodos mais utilizados no controle fitossanitário, principalmente quando se trata de uma produção em larga escala. Para a sua correta utilização, é necessário ter em mãos o receituário agronômico, documento obrigatório para a prescrição desses produtos.
Pensando nisso, disponibilizamos um Checklist para emissão do Receituário Agronômico, contendo o passo a passo para a prescrição dos seus defensivos agrícolas. Preencha os dados abaixo e aproveite!
Vale ressaltar, que cada praga e doença tem uma gravidade de infestação, por isso é recomendado um profissional da área para recomendar o produto mais indicado para determinado alvo ou problema.
Para o controle fitossanitário, é fundamental fazer o monitoramento da lavoura e através da ajuda dos especialistas, determinar a melhor forma de prevenção e combate.
Conclusão
Diante da constante ameaça que pragas, doenças e plantas daninhas representam para a produtividade das lavouras, é crucial reconhecer a importância da prevenção como estratégia primordial. Identificar os agentes causadores de problemas nas plantações e adotar medidas preventivas são passos fundamentais para um manejo fitossanitário eficaz.
Dentre as abordagens do manejo integrado de pragas e doenças, a prevenção emerge como um pilar essencial. Utilizar sementes de qualidade, cuidados com maquinários, quebra-ventos e barreiras naturais são práticas preventivas valiosas para evitar problemas nas culturas.
A rotação de culturas, aspecto cultural, métodos mecânicos e manuais, controle biológico e o uso responsável de defensivos agrícolas são estratégias complementares. A rotação de culturas preserva as condições do solo, enquanto a destruição de lavouras afetadas e o controle manual contribuem para o manejo eficiente.
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