No manejo integrado de plantas daninhas temos as opções de uso dos métodos de controle preventivo, cultural, mecânico, físico, biológico e químico.
No caso das trapoerabas é muito importante o método preventivo, que tem por objetivo evitar a entrada de espécies em áreas onde ainda não estão presentes. Uma vez que a trapoeraba é de difícil controle devido as suas formas de propagação e tolerância a herbicidas, é essencial evitar que ela entre em outras áreas.
O método de controle mecânico por meio da capina não é indicado para as trapoerabas, por serem espécies que apresentam propagação vegetativa, onde pedaços do caule, principalmente nos nós, podem dar origem a uma nova planta. Imagine que, cada vez que você corta a planta com a enxada ou com a roçadeira, você estimulará a planta a brotar e dar origem a outras plantas.
O uso do controle químico por meio de herbicidas é uma das estratégias de manejo. Para o manejo com herbicidas em pós-emergência a boa cobertura da planta é essencial e, também, a aplicação na época de maior suscetibilidade, ou seja, com a planta com no máximo até 4 folhas.
Algumas opções de herbicidas para o controle de trapoeraba em pós-emergências são o carfentrazone, o glyphosate, o 2,4-D, o chlorimuron, a atrazina e o nicosulfuron. Já, em pré-emergência as opções são o sulfentrazone e o flumioxazin.
Mesmo sendo uma planta tolerante ao glyphosate, quando utilizado em plantas pequenas a chance de sucesso no controle é maior. Caso as plantas estejam maiores, será necessário realizar uma aplicação sequencial, sendo a primeira com herbicidas sistêmicos, ou seja, que translocam dentro da planta.
A escolha dos herbicidas vai depender da época de aplicação, da cultura de interesse, seletividade do herbicida e de quais outras plantas daninhas estão presentes na área.